quinta-feira, 30 de junho de 2011
Longa espera
São os dias passando, acontecimentos repentinos e encontros esperados, mas o meu amor ainda está em casa, e para sempre vou louvá-lo.
Minha expectativa ansiosamente aguarda pela sua liberação por parte das obrigações sociais.
Que venha.
domingo, 19 de junho de 2011
Got The Time?
Sinto meu coração cada vez mais afiado
A navalha no meu pescoço, não é nada
O ferimento interno sangra entalado
Meu ritmo cardiaco parece piada
Com o peito afogado em dor
Aos prantos, oro meu silêncio
Queria hoje sentir o amor, calor
Mas estou cheio de escárnio
Mal posso ouvir sua voz distante
Um grito no escuro de paixão e ecoante
Refletido em minha solidão
De pavor não morrerei, pois eu encaro a morte
Entre todos os valores humanos, caro leitor
Meu maior medo é morrer de amor
quarta-feira, 15 de junho de 2011
The Clansman
Depois de tanto tempo, mesmo eu poderia lembrar-me de todos os momentos.
Em minha prisão particular, o inconsciente era açoitado por correntes em meus pensamentos, cogitar uma fuga era improvável e inaceitável.
E eu aceitava minha condição, cada vez mais imerso como Andrômeda no rochedo, calado em um pranto silencioso, pouco importando-me de minha situação.
A estrada era muito longa para mim, sinuosa, fria, e não gostaria de caminhar sozinho.
Mas aí estou relacionado.
E enamorado,
Noites sem fim e dias longos ocorrem até que eu à veja, e a saudade alimenta meu desejo pelo pecado, pelo que almejo.
Minhas fugas alimentam meu ser, me fazem vivo, eu quebrei as correntes, e agora sigo sem olhar para trás, sem arrependimento, sem ignorar uma oportunidade, talvez.
Talvez seja isso, e me mantém vigoroso mais que nunca estive.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Experiências
Cuervo e Stolych
Winter is Coming...
Enquanto a noite cria vida lá fora,
Aguardo do lado de dentro no calor da lareira.
Rezo pelos meus filhos, pela minha senhora.
O céu abre-se como uma clareira.
Sob a luz lunar, outra fauna explora a floresta
Corujas, morcegos, lobos, fazem sua festa
Uivos longos e lufadas gélidas invadem meus pensamentos
Esfriam o metal em minha bainha, abraços do vento.
Levanto e parto em direção à neve
Cada passo pesado com a morte iminente
O lobo fareja sua presa, caminha como a Lua crescente.
Um bote preciso e mortal, um corte vertical no ar
O andarilho surge, o piso branco torna-se vermelho.
Caça e caçador hoje estão à recuar.
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