Tudo começou com um clarão, em um estrondo ensurdecedor. A visão parecia embaçada, mas aos poucos o cenário foi se formando ao seu redor, assim como seus “parceiros”, os quais deveriam ou não associar-se para um combate definitivo sobre sua própria existência.
Seis seres estavam confusos, estavam em uma sala pequena, o odor da selva agora invadia seus sentidos, assim como o calor da mata, e os sons de biota. Alguns insetos pairavam pela sala já no momento quando surgiram. Ao centro, uma mesa de madeira quase podre, coberta por limo, como se já estivesse no local há décadas, com seis cadeiras a frente de cada um. Havia ainda uma pequena janela, onde a única fonte de luz invadia a sala. Dela podia observar-se uma encosta a alguns kilometros, subitamente todos sabiam, eram onde estavam seus adversários.
Olhares desconfiados vinham de todos os cantos. Muitos ali sempre trabalharam melhor sozinhos, e enfrentavam grupos inteiros. Outros já haviam sobrepujados seus maiores inimigos, ou se infiltrado entre eles. Mesmo em certas situações terem aceitado ordens, nunca lhes foi confortável o trabalho em grupo. No entanto, havia um propósito nesta causa. Uma luta em comum a qual todos estavam dispostos a lutar: sua existência. Se alguma vez houve motivos para suas ações, aonde todos os vilões em comum prezavam, era em um legado, com objetivos muito maiores do que os outros possam entender, e por isso lutariam até a morte.
