segunda-feira, 30 de maio de 2011

War Machine



Nado em meu lago, sedento pela loucura à qual estou acometido.

Mergulhando nas lembranças e no passado, a âncora desprende-se do fundo do mar e boia como um balão cheio de ar. É ela!

Abraço e beijo revivendo meus momentos passados, estagnados no tempo, congelados por minha estupidez, mas tenho pouco a digerir sobre isso, apenas regurgitar.

Eu a devoro com os olhos, mãos e órgãos até que se acabe em minha formosura, com um leve gemido seguido de suspiro, e sorrio.

Será isto meu mais íntimo desejo, viver um aventura a esmo longe de uma ilha, apenas nadando contra a maré.

Arrisco-me tenazmente contra a correnteza, quantas vezes forem necessárias, até o cansaço atingir meus músculos e a fadiga acometer a carne.

Mas estou de boas.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Carne, osso e SANGUE!



Hoje eu escrevo clichê porque minha amiga vive um.

Não há devaneios ou engodos quanto à isso.

Um gesto vale mais que mil palavras, a forma de agir fere e esse tipo de coisa não some, no máximo cicatriza.

O que se viu e vivenciou nunca será esquecido.

Ignorar isso é reprimir o próprio sentimento, se enganar e tentar viver de olhos fechados.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Cada Qual com o Seu.



Agradeço às sensações.

Não muito tempo fui observando e lendo sobre o que causa nas pessoas o agrado de certos tipos de, “coisas”.

Seja música, amigos e amores.

Não há harmonia para alguns em acordes e solos desajeitados de guitarras, assim como o batidão “funkeano” pouco se encaixa na mente de outros. No entanto, tais pessoas podem ser amantes em comum, podem viver eternamente só por que se sentem bem um com o outro.

Não trata-se de ter o mesmo gosto, a mesma linha de pensamento, os hobbys...não. É sentir-se bem, poder fitar um o outro sem dizer uma palavra por séculos, e ainda assim não sentir-se desconfortável, é um efeito bom.

São estes que nos permitem curtir qualquer tipo de música, desde o clássico até moderno, tudo está no que se sente, e o que se expressa com isto.

Não acanhe-se em suas atitudes, pois ir contra a vontade do corpo é viver ao contrário.

Não se regride, evolui.

domingo, 15 de maio de 2011

Desbravador



Escrevo à noite, andando pela madrugada.

Escrevo quando ninguém quer mais ler nada, e me vê aqui.

Faço digerir meus pensamentos em um rolo compressor, onde espremendo intensamente meu conteúdo, sai alguma coisa.

Não é nada demais, nem para chamar atenção,

Esta que eu desejaria mais, no entanto pouco me importo.

Aos que me entendem, um muito obrigado, mas nada tenho à dizer para os outros.

São estas sensações de estar bem, fazem cada momento valer a pena.

Não desperdice oportunidades, jogue a esmo, aproveite cada instante.

Como eu não fiz, mas sinto-me feliz.

domingo, 8 de maio de 2011

Santuário



São elas.

Me inspiram e respiram tudo que tenho a oferecer, e riem e choram, um poço emotivo voláteis e instáveis, prontas para reagir a cada momento.

Misteriosas e indecifráveis para alguns, ou talvez para elas mesmas. Ninguém sabe o que esperar de um choro, sorriso e suspiro, respondem diretamente ao momento ocorrido sem medo de expressar.

Mas como temos a aprender...

Eu olho todo dia e converso com pessoas extraordinárias, das mais simples às complexas, tendo seu encanto jogado como feromônios atirados ao vento, favorável é claro.

Tenho minhas rédeas em uma, a qual me impressiona e apaixona todo instante.

E amigas, felizes ou tristes, formidáveis, as quais admiro demais.

Não há como decifrá-las, seria tolice, burrice, ou mesmo pretensão. Prefiro aceitar sua particularidade como cada ser humano distinto, admirando a beleza de um todo ser que são.

Aquelas mulheres.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Prazer



Ela é triste e bela.
E sem expressões, liberta-se na multidão.
Suas mãos dançam e tocam uma aquarela,
Buscando afastar sua solidão.

Um abraço apertado em seu mais íntimo desejo.
Doses de beijos quentes como o fogo, com excitação.
Com perícia faz carícias e um manejo.
Dentre suas pernas perde toda a razão.

Mas do lado não está nada,
Quando se dá conta a coruja rasga a noite.
Geme sozinha pela madrugada.

Os músculos estremecem, ela desfaz seu laço.
Olha para a janela triste e bela, a alvorada.
Somente a Lua podia dar-te um abraço.