quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Bottom



Expor as coisas parece tão difícil hoje...
Viver com algums valores pré-rotulados da época onde você sequer imagina como vão construir as coisas é complicado.
Tudo tão superficial na medida que o pensamento permite, entre religião, crença, dinheiro e tantas outras variáveis...
Eu falo da simples expressão de chorar, botar pra fora a emoção que compõe você no momento, seja alegria, tristeza, nervosismo ou raiva.
Todos movidos ao aparelho de profunda reflexão da mente humana, todas diferentes e ao mesmo tempo, tão iguais.
Nunca achei chorar um sinal de fraqueza ou coisas que sempre ouvimos falar, pra mim...ocorre, como já anteriormente.
Por alguém, nossa, mais comum impossível, sempre algo move.
Mas que nunca existiu...Como isso exatamente refrata em nossa alma, como o ser fictício veio a causar isso?
Será uma forma de manifestar-nos perante algo que poderia ser nós, ou com quem a empatia veio a calhar?
Será porque ele era legal demais e somos egoístas demais para querer sempre o que desejamos?
Será tudo isso, um pouco de tudo isso, ou outra coisa completamente diferente?
Não sei como pensam vocês, mas me sinto realmente...ou não me sinto na verdade.
É bobo, fútil, ou seja lá o que pensam, mas, sou eu.

Humano.


terça-feira, 11 de setembro de 2012

Caminhos


É isso, simplismente isso!

Não existem segredos ou mistérios ou caminhos para desvendar se o jardim já está bem aí. Após um doloroso inverno, ele sazonalmente derrete e vem um período de primavera tão intenso e belo e florido, que minha boca fica desajeitada e involuntária durante o momento.

Ele esfria novamente com ventos e pensamentos rigorosos, mas parece buscar somente o calor e o Sol nos banhando cada vez mais. Vai ser assim, mas é um caminho difícil, eu o atravesso sempre possível.

É a pura felicidade e o desejo de estar bem, abraçar quem te faz rir, quem te faz feliz, quem te quer bem, quem você ama. É ser sincero e purificar todo cinza do mundo recorrente, ainda tentando invadir minhas cores, vai pra lá.

Sem complicar as coisas, tudo que procuro é o sorriso.

sábado, 8 de setembro de 2012

Viva!

Ah...eu vou de destruir...
Eu vou te socar muito, até meus punhos pulverizarem e eu curar eles pra voltar a te socar novamente, não te reconhecer mais.
Eu vou agarrar sua nuca e bater tantas vezes na mesa que você vai perder esse nariz "lindo" em segundos, pra se transformar em uma deformidade
Eu vou rasgar sua garganta com as mãos e de lá arrancar tudo o que compõe o seu sistema, pisando depois no local derramado
Eu vou te abraçar tão forte que seus ossos vão esvair-se aos poucos, quebrando um por um, dois por dois, quatro por quatro, até que possa te soltar
Eu vou te matar tantas vezes, o quanto for necessário, para que desconte tudo isso.
Eu vou te torturar com um martelo, uma faca e uma pinça, ficando doido junto à você no meio de toda essa parafernália.
Eu vou dar um tiro em sua perna, e depois na outra, e depois na primeira, até acabarem minhas balas ou sua perna.
Eu vou colocar uma faca em sua mão e fazer você me acertar, mas depois eu vou te atacar tantas vezes que você vai ter se arrependido...de tudo.
Fazer você pagar e reviver, só pra morrer de novo, dolorosamente, enlouquecidamente querendo vida, liberdade, fugir do meu abraço
Você vai pagar...

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

New me

Um garoto andava só por uma floresta. Entre as árvores o luar banhava o chão pedregulhoso, bioturbado, vivo.
Ele corria desesperadamente por uma saída. Ao seu lado corria um córrego reluzente à prata.

Mas ele não sabia nadar, e não podia desfrutar das águas.
Um castelo elevou-se em seu horizonte, pra lá ele disparou.

Que tipos de fantasias, surpresas e atrações o esperam em um topo de uma escadaria?
Saindo da floresta um grande rio cortava sua frente.

O castelo era banhado em ouro e atraia ainda mais os olhos do menino.

Com medo ele nao queria se afogar. O que fazer?
Pelo o que vale a pena viver?
Pelo o que vale a pena morrer?
Do que é feito o espírito, o que é sagrado?

Por que não se arriscar quando tudo mais parece fadar ao seu redor?

Ele pulou...eu fui com ele.
A água estava rasa, mal chegava em sua cintura.

O castelo era de papel e caiu ao seu toque, todo brilho dourado era de tolo.

Mas, como saber sem nunca ter tentado.

Por isso, eu continuo...sozinho, eu sei que atrás de tudo isso, vai estar tudo bem, e vai vale a pena!