segunda-feira, 30 de maio de 2011

War Machine



Nado em meu lago, sedento pela loucura à qual estou acometido.

Mergulhando nas lembranças e no passado, a âncora desprende-se do fundo do mar e boia como um balão cheio de ar. É ela!

Abraço e beijo revivendo meus momentos passados, estagnados no tempo, congelados por minha estupidez, mas tenho pouco a digerir sobre isso, apenas regurgitar.

Eu a devoro com os olhos, mãos e órgãos até que se acabe em minha formosura, com um leve gemido seguido de suspiro, e sorrio.

Será isto meu mais íntimo desejo, viver um aventura a esmo longe de uma ilha, apenas nadando contra a maré.

Arrisco-me tenazmente contra a correnteza, quantas vezes forem necessárias, até o cansaço atingir meus músculos e a fadiga acometer a carne.

Mas estou de boas.

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