Um garoto andava só por uma floresta. Entre as árvores o luar banhava o chão pedregulhoso, bioturbado, vivo.
Ele corria desesperadamente por uma saída. Ao seu lado corria um córrego reluzente à prata.
Mas ele não sabia nadar, e não podia desfrutar das águas.
Um castelo elevou-se em seu horizonte, pra lá ele disparou.
Que tipos de fantasias, surpresas e atrações o esperam em um topo de uma escadaria?
Saindo da floresta um grande rio cortava sua frente.
O castelo era banhado em ouro e atraia ainda mais os olhos do menino.
Com medo ele nao queria se afogar. O que fazer?
Pelo o que vale a pena viver?
Pelo o que vale a pena morrer?
Do que é feito o espírito, o que é sagrado?
Por que não se arriscar quando tudo mais parece fadar ao seu redor?
Ele pulou...eu fui com ele.
A água estava rasa, mal chegava em sua cintura.
O castelo era de papel e caiu ao seu toque, todo brilho dourado era de tolo.
Mas, como saber sem nunca ter tentado.
Por isso, eu continuo...sozinho, eu sei que atrás de tudo isso, vai estar tudo bem, e vai vale a pena!
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
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