Eu assistia jogos na mídia, pura maldição do entreternimento alienado.
Mas nada disso me distraia...
Enquanto a cabeça trabalhava fortemente na arte do pudor e maliciosidade,
a mão calejava toques íntimos e atrevidos sem esconder sua intenção.
O próprio Sol nascia dentro do peito, banhando as calças e a camisa molhada...
Correndo pra porta eu lançava meu resultado.
Ofegante novamente deitava no chão frio, olhando para o teto...
Lembrando de seus olhos, brilhantes e engolfantes.
São das memórias onde eu mergulho e
vivo, como todos sonhadores.
Realizando os mais profundos
desejos, todos os pecadores e cheios de vulgaridade.
Lutando contra teu corpo, teu
peito, tua resistência, cada vez mais louco com olhos revirados...
Hematomas, sangue e pele rasgada,
sorriso e mordida, excitação e orgasmo.
Prefiro manter a pálpebra cerrada e
conviver os melhores momentos em lembrança,
que acordar para a realidade cinza
e estática
Momentos esses onde eu sinto-me
realmente respirando e interagindo
Onde minha mão alcança lugares quentes
e molhados, cheia de vontade...
E por fim sou eu andando coberto
pela noite
Cicatrizes e dor marcam meus
passos, meu tendão pulsa em liberdade para parar
Mas eu retorno novamente, outro
dia...
Pra me torturar...
Como a noite é bela...
Se eu tivesse lido antes não estaria chorando de tristeza e decepção.
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